Fórum e Agenda
Global da Economia Verde

2024

Mais informações em breve

A nova economia,
verde e sustentável

A definição de economia verde foi concebida a partir do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), no ano de 2008. Apesar disso, o termo passou a ganhar novos significados com o passar do tempo. O termo “economia verde” veio para substituir o “ecodesenvolvimento”, palavra que era utilizada para descrever esse tema até aquele momento.

Basicamente, a pretensão é suprir as necessidades e demandas da sociedade sem que se prejudique ou comprometa as gerações futuras. A economia verde funciona como uma alternativa ao modelo econômico dominante atualmente. Mas para que isso seja possível de ser levado adiante, é necessário que a ideia conte com a participação das grandes economias mundiais.

A economia verde também está relacionada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda de 2030, sendo assim, é um tema de interesse entre os governantes dos países, fazendo com que a participação do Estado nesse quesito seja ainda mais importante (Fonte: Exame). Os principais objetivos da economia verde acabam coincidindo com os pilares da Agenda 2030, já que ambos buscam desenvolver energias renováveis e mais acessíveis, cidades sustentáveis, ações climáticas e a diminuição das desigualdades.

A agricultura brasileira já está inserida na economia verde com exemplos de sucesso, como a utilização de biomassa para produção de energia renovável e a intensificação sustentável do uso da terra – com sistemas integrados (ILP e ILPF), fixação biológica de nitrogênio e controle biológico de pragas. Apesar de tais avanços, o Brasil precisará se preparar para novos desafios, já que a agricultura em todo o mundo será pressionada a incorporar métricas de sustentabilidade, como a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), processo de gestão de desempenho ambiental que avalia desde a extração de recursos até o descarte final dos resíduos (Fonte: Embrapa).

Pilares da
economia verde

A McKinsey mapeou três avenidas associadas à economia verde nas quais o Brasil pode assumir o protagonismo: energia renovável, energia e materiais de base biológica, e mercados de carbono.

Juntas, essas avenidas representam um mercado de mais de USD 125 bilhões. Elas também podem gerar diversos outros benefícios diretos e indiretos, como desenvolvimento socioeconômico, melhor segurança hídrica e proteção da biodiversidade. Portanto, além de ser uma potência do agro – o setor agrícola representou cerca de 27% do PIB do país em 2021 e tem um papel proeminente na alimentação do globo – o Brasil tem uma oportunidade única de acelerar o crescimento inclusivo e sustentável e de assumir um papel de liderança na descarbonização da economia global.

(...)o Brasil tem uma oportunidade única de acelerar o crescimento inclusivo e sustentável e de assumir um papel de liderança na descarbonização da economia global.

ESG

A governança ambiental, social e corporativa, do inglês “Environmental, social, and corporate governance – ESG”, é uma abordagem para avaliar até que ponto uma corporação trabalha em prol de objetivos sociais que vão além do papel de uma corporação para maximizar os lucros em nome dos acionistas da corporação. Trata-se de um setor que já movimenta US$ 40 trilhões ao ano.

Mercado
de Carbono

O mercado de crédito de carbono – estimado na ordem de US$ 1,5 bilhão a US$ 6 bilhões – permite que empresas, organizações e indivíduos compensem as suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) a partir da aquisição de créditos gerados por projetos de redução de emissões e/ou de captura de carbono.

Energia Limpa
e Renovável

Energia renovável é aquela que vem de recursos naturais que são naturalmente reabastecidos, como sol, vento, chuva, marés e energia geotérmica. Fontes renováveis como solar, eólica e geotérmica, por exemplo, juntas correspondem a apenas 2,5% da matriz energética mundial. Somando à participação da energia hidráulica e da biomassa, as renováveis totalizam aproximadamente 15%.

Hidrogênio
Verde

Um estudo publicado pela consultoria estratégica alemã Roland Berger projeta que o hidrogênio verde será a principal fonte de energia do planeta, se o mundo cumprir os compromissos estabelecidos no Acordo de Paris. Nesse cenário, o mercado mundial de H2V deverá movimentar mais de 1 trilhão de dólares em venda direta do combustível ou derivados. De acordo com a consultoria alemã, o Brasil irá liderar essa corrida, transformando-se em um grande exportador global. A Roland Berger estima que o mercado brasileiro de H2V irá alcançar um valor anual de R$ 150 bilhões, dos quais R$ 100 bilhões serão provenientes das exportações.

SOBRE O EVENTO

O Fórum reunirá, em 2024, os mais importantes empreendedores, cientistas, pesquisadores, investidores, gestores públicos e privados para a discussão dos pilares e estratégias nacionais e internacionais que conduzirão o Brasil como protagonista principal da economia verde.

A Agenda Global se constitui de um movimento que reunirá as principais lideranças e atores econômicos, governamentais, sociais e ambientais para implementar as políticas públicas, privadas e os investimentos para consolidar o Brasil como protagonista na economia verde.

Em breve mais informações de programação e inscrições.

Documentário
Internacional

O consagrado produtor e cineasta Fernando Carranza, CEO da Antarctica Films, dos EUA, produzirá um documentário mostrando como o agronegócio sustentável brasileiro alimenta mais de 1 bilhão de pessoas e se transformou em um dos maiores produtores de alimentos e energias renováveis do mundo.

Em breve mais informações sobre o documentário.